Nos tratamentos de reprodução humana assistida, também podemos cometer erros ao julgar pela aparência.
Vou contar um caso de uma paciente com idade de 38 anos, submetida a técnica de Fertilização in Vitro (FIV/ICSI).
O tratamento ocorreu de forma normal e teve como resultado 3 embriões de D3 (dia 3): 2 embriões classe B e 1 embrião classe D.
Baseado na morfologia (anatomia) do embrião, consideramos os 2 embriões classe B como melhores e com maiores chances de gestação, quando comparados ao embrião classe D.
Essa classificação é utilizada somente para avaliar as chances de implantação do embrião, não tendo nenhuma relação com problemas genéticos ou com a saúde da criança que irá nascer.
No momento da transferência, o casal, junto com a equipe médica, optou por transferir os 3 embriões, para evitar custos de congelamento de embriões excedentes e acreditando que o embrião classe D não vingaria.
Em breve, presenciaremos o nascimento de trigêmeos…
Sim! Os três embriões vingaram!
Essa história mostra que erros podem ser cometidos ao julgar pela aparência do embrião.
Durante minha carreira, já vivi diversos casos em que na primeira transferência colocamos os embriões de melhor qualidade (classe A e B) que não vingaram e na segunda transferência os de menor qualidade (classe C e D) que vingaram.
E tenho várias pacientes felizes e realizadas com suas crianças 100% saudáveis.
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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