Cerclagem uterina é um procedimento ou pontos cirúrgicos em bolsa, para evitar a dilatação do colo uterino e, consequentemente, um parto prematuro, realizado após o primeiro trimestre de gestação.
Depois de sofrer 3 ou mais abortos espontâneos seguidos, algumas mulheres podem ser diagnosticadas com Incompetência ou Insuficiência Istmocervical (IIC).
A IIC é uma condição em que a mulher tem o colo do útero curto e este não suporta o peso da gestação, dilata antes do tempo e provoca um aborto espontâneo ou o nascimento de um bebê imaturo.
A principal vantagem da cerclagem uterina é manter o colo do útero fechado até o final da gravidez, possibilitando que o feto se desenvolva no seu tempo.
Após a realização do procedimento, algumas gestantes podem ter vida normal, enquanto outras precisarão manter repouso e abstinência de relações sexuais.
Assim que completar 37 semanas de gestação, os pontos são retirados para que o parto evolua normalmente.
Quais são os riscos?
Entre os principais riscos estão a ocorrência de infecções intrauterinas e, até mesmo, o rompimento da membrana do saco amniótico.
O procedimento, também, pode causar irritabilidade uterina, deslocamento da sutura e cicatrização do colo do útero.
Além disso, caso a gestação não evolua por outros motivos, a cerclagem uterina em si não garante a prevenção do aborto ou parto prematuro.
Finalmente, lembro que mulheres com gestação gemelar ou com colo uterino curto, que apresentem baixo risco de perda gestacional, não são beneficiadas pela cerclagem uterina.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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