Qual a importância das etapas de Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação para o sucesso da Fertilização in Vitro (FIV)?
Elas têm a finalidade de estimular o crescimento dos folículos para ter o maior número de óvulos maduros no mesmo ciclo e impactam no resultado esperado.
Estimulação Ovariana
Com duração de 10 a 14 dias, é a primeira etapa da FIV, em que são utilizadas medicações indutoras, via oral ou injeções subcutâneas, a partir do 2° ou 3° dia do ciclo menstrual.
O primeiro passo é o protocolo de medicação para estimular o crescimento dos folículos, que é individualizado e definido pelo especialista em reprodução humana.
A dosagem de FSH e LH (gonadotrofinas) baseia-se em fatores como por exemplo peso, altura e marcador de reserva ovariana (Hormônio Anti-Mülleriano) da paciente.
O segundo passo é o monitoramento ultrassonográfico a cada 3 dias em média, para avaliar o crescimento dos folículos e ajustar a dosagem.
Quando os folículos atingem 14mm, inicia-se uma segunda medicação (Análogos do GnRH), para evitar que a paciente ovule antes do momento da captação dos óvulos.
Indução da Ovulação
Essa é a segunda etapa da FIV, quando os folículos atingem 18mm.
É realizada pelo Trigger ou gatilho da ovulação, uma terceira medicação injetável única (hCG e Agonistas do GnRH) que promove a maturação final dos óvulos.
Após 36 horas da aplicação, os óvulos estarão prontos para a captação.
Avaliar a resposta da paciente, ajustar as dosagens e saber o momento exato da ovulação, aumenta as chances de ter mais óvulos maduros e, consequentemente, as taxas de fertilização no laboratório de embriologia.
Por isso, o acompanhamento médico é essencial.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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