A incompatibilidade sanguínea ou incompatibilidade Rh do casal impacta nos tratamentos de reprodução humana assistida?
Na verdade, a incompatibilidade sanguínea – quando a mulher possui fator Rh negativo e o homem fator Rh positivo – está diretamente relacionada a problemas na gestação.
Na primeira gravidez, se o bebê herdar o fator Rh positivo do pai, as proteínas presentes no sangue do feto Rh+ podem ser consideradas “intrusas” pela mãe, fazendo com que ela desenvolva anticorpos anti-Rh como forma de defesa.
Quando isso acontece, esses anticorpos permanecem no corpo da mulher.
Assim, caso ela venha a ter uma segunda gestação de um bebê com Rh positivo novamente, esses anticorpos podem destruir os glóbulos vermelhos ou hemácias do feto, causando uma doença hemolítica chamada de Eritroblastose Fetal.
Como resultado, existe o risco aumentado de anemia no segundo bebê e todas as repercussões da anemia fetal na gestação.
Para evitar que isso ocorra, é necessário que a mulher tome uma vacina chamada gamaglobulina anti-Rh, logo após o nascimento do primeiro bebê.
Mas, e nos tratamentos de Reprodução Humana Assistida?
Em primeiro lugar, quero deixar claro que não existe contraindicação para casais com incompatibilidade sanguínea nos tratamentos, seja Fertilização in Vitro ou seja Inseminação Intrauterina.
Agora, quando o tratamento envolve a doação de óvulos e/ou de espermatozoides, o especialista em infertilidade busca evitar o binômio mulher Rh- e homem Rh+.
E, dessa forma, prevenir problemas na gestação tanto para a futura mamãe como para o bebê.
Dúvidas? Envie um WhatsApp 11 96330-0460.
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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