Produzido pela filtração do sangue materno através de uma membrana chamada âmnio e com aspecto cristalino, o líquido amniótico tem como funções proteger o feto, manter sua temperatura, permitir seus movimentos e possibilitar seu crescimento e desenvolvimento, durante a gravidez.
A partir do 5° mês de gestação, quando são formados os sistemas digestivo e renal do feto, é iniciada a produção de urina, que se torna a principal origem do líquido amniótico até o final da gestação.
Esse líquido é engolido pelo feto e determina a manutenção desse processo, onde o feto pode chegar a produzir até 500 ml de líquido amniótico diariamente.
É composto principalmente por água, mas contém, também, proteínas, vitaminas e células do feto provenientes especialmente de sua pele.
O excesso de líquido amniótico, chamado de polidrâmnio, pode ser causado por diversas alterações como diabetes gestacional, alterações fetais congênitas (espinha bífida, atrésia de esôfago), gemelaridade, incompatibilidade Rh (com formação de anticorpos anti-Rh), porém em mais da metade dos casos a causa é desconhecida.
O polidrâmnio provoca a distensão exagerada do útero com aumento da sua pressão interna e sobre o diafragma materno, causando dificuldade para respirar na gestante e início precoce de contrações e trabalho de parto prematuro (antes de 37 semanas).
A redução do líquido amniótico, conhecida como oligoâmnio, pode ter origem por alterações na formação dos rins, síndromes genéticas fetais, alterações placentárias (com diminuição do crescimento fetal e da produção de urina), óbito fetal, gestação prolongada (acima de 42 semanas) e rotura prematura de membranas ovulares.
Medicações como inibidores da enzima de conversão da angiotensina e anti-inflamatórios não hormonais, como AAS e Ibuprofeno, podem levar à redução do líquido amniótico.
O oligoâmnio pode causar deformidades fetais pela compressão e imobilismo, além da dificuldade do desenvolvimento do pulmão do feto.
O médico pré-natalista pode suspeitar de alterações do líquido, por meio da medida da altura uterina, mas é o exame de ultrassom (USG) que vai poder quantificar e determinar com exatidão essas alterações.
A RRT Clínica da Mulher é especializada em Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco e realiza todos os exames ultrassonográficos necessários durante o período gestacional.
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Dra. Melissa Dunstan
CRM 103785
Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco
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