O que significa ter baixa reserva ovariana e qual o impacto para as mulheres que querem engravidar?
Baixa reserva ovariana ou de óvulos é quando a mulher tem poucos folículos (dentro dos quais os óvulos se desenvolvem) nos ovários e, desse modo, ao liberar poucos óvulos no período fértil, ela tem menos chances de engravidar.
A reserva ovariana é um indicador de fertilidade, mas não necessariamente um atestado de infertilidade, já que o principal fator é a qualidade dos óvulos e não a quantidade.
Entre as principais causas de baixa reserva ovariana estão:
- Idade da mulher: além da perda acelerada de óvulos, após os 35 anos a qualidade dos óvulos também diminui, sendo esse portanto o fator mais recorrente de infertilidade em mulheres com idade avançada.
- Tratamento oncológico: os medicamentos utilizados na quimioterapia para combater o câncer podem destruir alguns ou todos os óvulos e causar menopausa precoce.
- Endometrioma: esse cisto é nocivo para o ovário da mulher e pode impactar tanto na redução da reserva folicular, assim como na qualidade dos óvulos.
Outros fatores também podem ser prejudiciais como, por exemplo, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), o hábito de fumar e doenças hereditárias.
O que fazer nesse caso?
Em primeiro lugar, é necessária uma avaliação da reserva ovariana por um especialista em infertilidade e por meio de exames específicos.
Se o desejo de engravidar da paciente for futuro ou em caso de diagnóstico de câncer, ela pode então preservar sua fertilidade por meio do congelamento de óvulos.
Para as pacientes que estão tentando engravidar, além do fator idade, deve ser feito um diagnóstico completo do casal, incluindo a fertilidade masculina, para que seja indicado o melhor tratamento para cada caso.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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