O diagnóstico de um câncer de mama nem sempre significa o fim do sonho da maternidade.
Vou compartilhar a história de uma paciente que descobriu o câncer de mama com 36 anos durante um exame de rotina.
Ela já tinha realizado a mastectomia (cirurgia para retirada das mamas), estava em programação para iniciar a quimioterapia e veio encaminhada para fazer a preservação oncológica da fertilidade, ou seja, o congelamento de óvulos.
Iniciamos o tratamento com a estimulação ovariana, seguida da aspiração e do congelamento dos óvulos para uma futura Fertilização in Vitro (FIV), já que o desejo da maternidade estava em seus planos.
Você pode se perguntar: por que congelar óvulos e não embriões?
Quando a paciente tem câncer de mama, a preferência é congelar óvulos e não embriões. Isso porque caso a paciente venha a falecer durante o tratamento de quimioterapia, os óvulos poderão ser descartados por serem células. Se fossem embriões, ficariam órfãos.
Quanto tempo após a quimioterapia a paciente é liberada para a FIV?
Depende de cada paciente, tratamento e recuperação. Nesse caso, a paciente foi liberada após um ano pelo oncologista.
Realizamos a FIV e transferimos os embriões.
A paciente não conseguiu engravidar, mas o resultado negativo não teve relação com o câncer de mama e o tratamento de quimioterapia, foi porque não deu certo mesmo.
Opções? Sim!
Agora, a paciente aguarda por uma doadora de óvulos para realizar o sonho de ser mãe.
Otimismo aqui tem de sobra, principalmente quando a paciente é uma vencedora como essa futura mamãe!
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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