Endometriose, você sente calafrios ao ouvir essa palavra? E não é para menos! Mas, além do dia-a-dia, você sabe como a endometriose afeta sua fertilidade?
A doença compromete a vida íntima, profissional e pessoal da mulher.
Isso porque ela atinge desde mulheres assintomáticas ou pouco sintomáticas, e causa até dor pélvica de caráter incapacitante.
Existe um atraso em média de 7 anos da primeira queixa da paciente até o diagnóstico da endometriose.
Desta forma, a maioria acaba descobrindo a doença quando tenta engravidar e não consegue.
O diagnóstico tardio faz com ela esteja presente em cerca de 15 a 20% dos casos de infertilidade.
Como a endometriose dificulta a gravidez desejada?
Por ser uma doença enigmática, ela pode causar alterações anatômicas ou fisiológicas em todas as etapas do processo reprodutivo, desde a ovulação até a implantação do embrião, como:
- Obstrução das tubas uterinas: dificulta o encontro do óvulo com o espermatozoide.
- Cistos ovarianos (endometrioma): diminui a reserva ovariana e a qualidade dos óvulos.
- Distorção da anatomia pélvica: o tecido endometrial ao se aderir altera o ambiente intraperitoneal.
- Aumento nos níveis de estrogênio: que associado a obesidade, impacta na ovulação e diminui as chances de concepção natural.
- Falhas de implantação: as células endometriais produzem substâncias que dificultam a implantação do embrião.
Por isso, o acompanhamento do especialista em endometriose e infertilidade é fundamental para a mulher que tem o sonho de ser mãe.
Ele recomendará o melhor tratamento, de acordo com a gravidade, extensão e localização, e do desejo de engravidar e idade da paciente.
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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