Você se sente insegura na hora de escolher o médico ou a clínica para tratamentos de reprodução humana assistida?
Hoje, com a multiplicação de faculdades de medicina sem estrutura para uma boa formação médica, a saúde começa a ser invadida por profissionais pouco qualificados e éticos, que somados aos médicos que já atuam no mercado de trabalho, buscam novas oportunidades de melhora do rendimento financeiro.
A medicina reprodutiva, uma vez sem cobertura dos planos de saúde, representa uma opção interessante para esses profissionais da saúde.
O médico que atua na área de reprodução humana assistida deve ser capacitado para atuar nessa área.
Então, o que devo saber antes de escolher o médico?
- Verifique sua formação acadêmica na especialidade.
- Consulte na internet o seu currículo Lattes.
- Conheça sua trajetória na medicina e na medicina reprodutiva.
- Veja se é membro de alguma sociedade médica como a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) ou a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).
Recentemente, a Associação Médica Brasileira (AMB), em conjunto com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) – órgão máximo na ginecologia e obstetrícia, passou a realizar provas de capacitação em reprodução humana para a obtenção do “Certificado de Atuação em Reprodução Assistida”.
Para descobrir se o médico está habilitado para atuar na área, faça uma consulta no site do Conselho Regional de Medicina (CRM) do seu Estado. Em São Paulo, a consulta pode ser realizada no site do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP).
Cuidado!
Não se deixe cair por fotos de Instagram de conteúdo fútil, de caráter marketeiro e com conteúdo sem relevância.
Fique atenta, use sua sensibilidade e bom senso em separar os oportunistas dos profissionais sérios, envolvidos com a medicina e preocupados com a paciente.
E quanto aos laboratórios de embriologia? Como decidir?
Para a seleção do laboratório de embriologia, as dicas acima também são válidas.
Mas não se deixe levar por estatísticas, como por exemplo a taxa de sucesso, pois não há milagre nos resultados.
Aliás, desconfie daqueles que prometem taxas de gestação muito acima da literatura. Lembre-se sempre que os resultados devem ser particularizados e não generalizados, isso porque cada mulher, homem ou casal têm variáveis diferentes, como idade da mulher, reserva ovariana, espermograma, endometriose, entre outras, que implicam em resultados diferentes.
Está em busca de tratamentos de reprodução humana assistida?
Fale com a RRT Clínica da Mulher.
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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