Com as medidas de prevenção ao contágio, o que fazer em relação ao coronavírus e os tratamentos de infertilidade durante a quarentena?
Mulheres e casais que desejam engravidar ou estão em tratamento de infertilidade se sentem inseguros sobre qual decisão tomar: adiar ou continuar?
Em concordância com o posicionamento da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), compartilho as principais recomendações, a saber:
- Pacientes diagnosticadas, com sintomas ou alta probabilidade de ter Covid-19: adiar o tratamento de infertilidade até que sejam devidamente tratadas ou diagnosticadas.
- Mulheres com sintomas da doença e que já iniciaram o tratamento: cancelar o tratamento ou congelar os óvulos ou embriões para fertilização ou transferência futura.
- Pacientes sem sintomas em tratamento: fazer o congelamento dos óvulos ou embriões, e realizar a Fertilização in vitro (FIV) ou a transferência de embriões (TEC) posteriormente.
- As pacientes sem sintomas que estão para iniciar um tratamento, quer seja com gametas próprios ou doados, devem aguardar até o final da pandemia para retomar o tratamento.
E finalmente, nos casos especiais em que o adiar o tratamento de reprodução humana assistida pode reduzir as chances de gravidez, o médico deve analisar e discutir com as pacientes de forma individual.
Como expliquei no post Efeitos do Coronavírus na Gestação, apesar de não existir registros de transmissão vertical (mãe para o feto) no mundo, o número de casos analisados ainda é relativamente pequeno.
Desta forma, não recomendo as pacientes se expor e sair de casa para realizar procedimentos relativos aos tratamentos, bem como para consultas e exames que não sejam de caráter urgente.
Em caso de dúvida, envie um WhatsApp 11 97336-5550 (Juliana).
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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