Como lidar com as crises de enxaqueca na gestação? E quais os riscos do uso de medicamentos para a gestante e o bebê?
A enxaqueca é uma doença crônica que não tem cura, mas com tratamento adequado pode melhorar a qualidade de vida da paciente.
O que acontece na gravidez é a que as oscilações hormonais do primeiro trimestre podem piorar os quadros de enxaqueca em algumas pacientes.
Essas crises costumam desaparecer a partir do segundo trimestre de gestação.
Aliás, sempre digo que o ideal é que a gestante não faça uso de medicamentos durante esse período.
Entretanto, nos casos mais graves, alguns sintomas que acompanham as crises de enxaqueca podem prejudicar tanto a gestante como o bebê.
Nesses casos, o médico precisa avaliar o custo/benefício de fazer uso de medicamentos mais fortes, diferente dos analgésicos usados para tratar os casos mais leves, como o paracetamol.
Apesar de alguns medicamentos terem sido permitidos nos casos mais extremos, como os triptanos, o uso somente deve ser feito sob orientação médica.
Isso porque, estudos comprovam que existe o risco aumentado de malformações fetais.
Algumas ações que podem ajudar a diminuir as crises são: ter uma rotina, praticar atividade física leve, não passar longos períodos sem se alimentar e dormir bem.
Outras opções são as técnicas de relaxamento, acupuntura e o uso de aparelhos neuromodulares.
Em todos os casos e principalmente nas pacientes que não tinham enxaqueca antes, o médico deve ser consultado, já que essas dores podem estar relacionadas a outros problemas como trombose e pré-eclâmpsia.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
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