A infertilidade é uma condição que afeta 15 a 20% dos casais em idade reprodutiva, sendo definida pela Associação Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) como falta de gestação detectada clínica ou hormonalmente após 12 meses de relações sexuais normais sem anticoncepção.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é a incapacidade de engravidar após 18 meses de relacionamento sexual, sem o uso de métodos contraceptivos.
A chance de engravidar a cada mês é de aproximadamente 20 a 25% ao mês, este é o melhor que a natureza oferece a mulher jovem e saudável, e não 80% ou mais como normalmente as pessoas acreditam.
Assim sendo, somente após no mínimo 1 ano de tentativa de gestação, os casais devem preocupar-se com problemas para engravidar, a não ser que já se conheça previamente uma doença no casal que possa comprometer a fertilidade.
Existe uma tendência nas últimas décadas na diminuição nas taxas de fertilidade atribuídas principalmente a educação e participação da mulher no mercado de trabalho, priorizando o sucesso e realização profissional em detrimento da maternidade.
Assim o desejo de gestação surge por volta dos 35 anos, idade esta que coincide com o começo da diminuição da taxa de gestação. Com o passar dos anos, fica mais difícil de engravidar (não impossível), além de aumentar a incidência de abortamentos espontâneos.
Além da idade, muitas são as causas que podem contribuir com a sub-fertilidade da mulher tais como a Endometriose, Síndrome dos Ovários Policísticos, distúrbios da tireóide, infecções genitais, tabagismo, miomas uterinos…
Não devemos nos esquecer que o homem também colabora com infertilidade do casal. O homem é responsável por aproximadamente 30% dos casos de infertilidade, a mulher com 40% e o casal (homem + mulher) com 30%.
A mulher moderna deve planejar seu futuro reprodutivo, para isso precisa levar em consideração a sua idade, uma das variáveis mais importantes na medicina reprodutiva.
Também é importante manter uma saúde ginecológica bem como cultivar hábitos de vida saudável.