Essa é uma dúvida de muitas pacientes antes de um tratamento de reprodução humana assistida: para que serve o Hormônio Anti-Mülleriano (AMH)?
Durante o processo de investigação da fertilidade, além da análise clínica e histórico da paciente, o fertileuta irá solicitar alguns exames e entre eles está a dosagem de AMH.
O resultado do AMH tem duas funções principais para o especialista:
- Analisar o estado da reserva ovariana da mulher (quantidade de óvulos).
- Definir o quanto de medicação será usado para a estimulação ovariana no tratamento.
O AMH, junto com a contagem de folículos antrais (CFA), informa se a paciente será uma má ou boa respondedora.
Uma terceira função é alertar para o risco da síndrome de hiperestimulação ovariana em mulheres que têm um AMH alto e CFA igual ou maior que 16 folículos (nos dois ovários).
Em suma, consideramos que a paciente tem uma baixa reserva ovariana quando o AMH for inferior a 1,0 ng/mL e apresenta risco de hiperestimulação com AMH superior a 3,5 ng/mL.
Entretanto, preciso deixar claro que nenhum exame pode avaliar a qualidade dos óvulos, bem como garantir se a paciente terá ou não uma gestação.
Isso porque outros fatores devem ser levados em conta, como por exemplo a idade da mulher, obesidade, histórico de doenças, fator masculino, entre outros.
O Hormônio Anti-Mülleriano é solicitado para mulheres que desejam engravidar por meio de Fertilização in Vitro ou fazer um banco de óvulos para preservar sua fertilidade.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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