Quais são os tipos de útero e qual o impacto na fertilidade feminina?
Esse órgão do aparelho reprodutor feminino tem o formato de um triângulo invertido e é formado por 3 camadas de tecido muscular, que se expandem durante a gestação.
Além da anatomia normal, existem 4 tipos de útero que podem se apresentar em até 3% das mulheres, como resultado de malformações na vida uterina.
Alterações na anatomia do útero e fertilidade
Essas alterações são diagnosticadas em exames de rotina ginecológica:
- Útero Bicorno: a área superior do útero é dividida em 2 por uma fenda, sem atingir a cavidade uterina. Pode reduzir a capacidade de expansão na gestação e aumentar o risco de aborto, mas não impede a mulher de engravidar.
- Útero Unicorno: o órgão não se desenvolveu por completo e apresenta-se com metade do seu tamanho e uma tuba uterina, o que pode reduzir o potencial reprodutivo da mulher.
- Útero Didelfo: a mulher apresenta 2 úteros e pode, em alguns casos, ter 2 colos uterinos e 2 vaginas. É possível engravidar, porém há o risco aumentado de aborto ou de um parto prematuro.
- Útero Septado: a cavidade uterina está dividida em 2 partes por uma fenda que, além de comprometer a gestação, dependendo da profundidade, pode necessitar de tratamento cirúrgico.
Nos tratamentos de reprodução humana assistida, essas alterações anatômicas podem reduzir o potencial de implantação do embrião, como na Fertilização in vitro, por exemplo.
Além da anatomia, é fundamental saber a posição do útero, ou seja, se a mulher tem o útero retrovertido (virado para trás) ou útero anteverso (normal).
Assim, recomendo sempre a avaliação de um especialista antes de qualquer tratamento.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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