Para quem são indicadas as técnicas de reprodução humana de alta complexidade?
Além de tratar a infertilidade conjugal, a reprodução humana de alta complexidade pode beneficiar um público mais amplo.
Pode ajudar também os casais homoafetivos, assim como as mulheres que desejam realizar uma produção independente.
Alta complexidade: FIV convencional e FIV com ICSI
Indicadas para tratar problemas graves de infertilidade, como por exemplo, endometriose avançada, trompas obstruídas, alterações graves no espermograma, baixa reserva ovariana, entre outros.
Em ambas as técnicas, realiza-se a estimulação ovariana e indução da ovulação da paciente com o uso de medicamentos e acompanhamento ultrassonográfico.
Em seguida, no laboratório de embriologia, a paciente é levemente sedada para coleta dos óvulos, enquanto o sêmen é coletado e processado para seleção dos melhores.
Após esse processo, as diferenças são:
- Fertilização in vitro (FIV) convencional: os óvulos são colocados em uma placa, junto com os espermatozoides, para simular uma fertilização natural e formar os embriões.
- FIV com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI): o espermatozoide é inserido dentro do óvulo para fertilização e formação dos embriões.
Para casais homoafetivos e produção independente, utiliza-se espermatozoides de doador anônimo que pode ser obtido em bancos de sêmen no Brasil ou no exterior.
As chances de obter uma gestação podem ultrapassar os 40%, entretanto a qualidade dos óvulos e espermatozoides tem impacto direto nessa taxa.
Desse modo, somente o especialista em infertilidade está capacitado para avaliar seu caso e indicar a melhor técnica.
No próximo artigo, saiba mais sobre as técnicas complementares da reprodução humana ou confira o artigo anterior para saber sobre as técnicas de baixa complexidade para fatores leves de infertilidade.
Dúvidas? Envie um WhatsApp 11 96330-0460.
Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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