As técnicas complementares da reprodução humana assistida são indicadas para tratar os casos mais complexos, assim como infertilidade severa.
Em sua maioria, essas técnicas funcionam como um complemento antes, durante ou depois ao tratamento de Fertilização in vitro (FIV).
Quem pode se beneficiar?
- Mulheres com idade avançada, baixa reserva ovariana ou menopausa precoce.
- Pacientes que querem preservar sua fertilidade.
- Casais homoafetivos masculinos.
- Pacientes com doenças genéticas hereditárias.
- Mulheres com histórico de abortos de repetição, falha de implantação ou idade avançada (alterações cromossômicas).
- Pacientes que se submeteram a histerectomia (retirada do útero).
Técnicas complementares da reprodução humana
Conheça cada uma das técnicas e seus benefícios:
- Congelamento de óvulos ou embriões: mulheres de até 35 anos que querem adiar a maternidade ou preservar a fertilidade antes de um tratamento oncológico. A paciente é submetida ao processo de estimulação ovariana da FIV para coleta e congelamento dos óvulos ou então para a fertilização dos óvulos e congelamento de embriões para uso futuro.
- Ovodoação ou doação de óvulos: é possível realizar a Fertilização in vitro usando óvulos de uma mulher mais jovem, por meio da doação compartilhada ou importação de óvulos de bancos internacionais, nos casos de mulheres com idade avançada, baixa reserva ovariana ou menopausa precoce.
- Embrioadoção: quem procura um tratamento de baixo custo pode se beneficiar ao adotar um embrião, fruto da FIV de outro casal, e vivenciar o processo da gestação, como por exemplo, mulheres em idade avançada, casais homoafetivos e produção independente.
- Congelamento de espermatozoides: para homens de até 50 anos que desejam adiar a paternidade ou preservar sua fertilidade antes de tratamento oncológico. No laboratório de embriologia, o sêmen é coletado por meio de masturbação, realiza-se o processamento seminal e, logo depois, o material é congelado para uso futuro.
- Útero de substituição ou barriga solidária: para casais homoafetivos masculinos ou mulheres que retiraram seu útero, entretanto é necessário ter um parente consanguíneo de até 4° grau (mãe, irmã, tia, prima ou avó) de até 50 anos, que ceda temporariamente seu útero para transferir o embrião e gestar o bebê do casal.
- Diagnóstico e Screening Genético Pré-Implantacional: para pacientes com doenças genéticas hereditárias ou com histórico de abortos de repetição, falhas de implantação ou idade avançada. É realizada uma biópsia das células dos embriões 5 dias após a FIV, para análise e identificação daqueles que possuem mutações genéticas (diagnóstico) ou que possuem alterações cromossômicas e são incompatíveis com a vida (screening). Assim, é possível selecionar para a transferência os embriões saudáveis ou livres de mutações.
Existem ainda técnicas adicionais que podem beneficiar alguns casos específicos, como por exemplo, a infusão de plasma rico em plaquetas (PRP), DuoStim ou dupla estimulação, Assisted Hatching, Injúria endometrial, entre outros.
Como você pode perceber, a medicina reprodutiva vem evoluindo e ampliando os benefícios dos tratamentos e técnicas para um número cada vez maior de pessoas.
De fato, as técnicas complementares criaram possibilidades e aumentaram as chances de sucesso da Fertilização in vitro em casos em que o sonho de ter filhos era praticamente impossível de forma natural.
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Prof. Dr. Thomas Miklos
CRM 86811
Reprodução Humana Assistida
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